Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

João Francisco Pereira

Nasceu cerca de 1719 em Coimbra, onde se formou em Medicina em 1743. Casou em Beijós em 20-9-1751 com Bárbara Luísa, nascida no Penedo em 1714, filha de João Pais de Beijós e de Ana Francisca Martins do Penedo. Tinha casa em Beijós e no Penedo. Tinha um escravo "de nação preta" criado em sua casa desde os nove anos e que viria a casar com uma mulher branca da Póvoa de Lisboa. Viuvou de Bárbara em 1757 e de Maria Joaquina em 1780. O Dr. João Francisco faleceu em Beijós em 10-8-1796. Sem filhos, deixou em testamento a maior parte dos bens a seus sobrinhos. Foi uma particularidade do testamento que deu origem a este post. Efetivamente, dentre as muitas missas que deixou 'pagas', deixou em testamento "que no dia de Nossa Senhora das Preces se dissesse lá [na capela do Penedo] missa para sempre em cada um dos anos ". Isso talvez signifique que a missa que hoje lá se realiza já terá sido paga há 228 anos 😇 Extracto do testamento O Dr. João teve uma irmã Catarina
Mensagens recentes

João Nunes da Costa (Pe.)

O Pe. João Nunes da Costa terá vivido desde finais de XVI em Beijós, onde faleceu faz hoje 388 anos. Terá nascido em Silvares (Silgueiros) entre 1560 e 1570, sendo filho de Mécia de Figueiredo e neto materno de Diogo Lopes de Figueiredo. Do lado paterno a linhagem mais próxima é de clérigos. O pai, António da Costa Homem, foi Abade da Lajeosa, onde faleceu em 1602. O avô foi outro Pe. João Nunes da Costa, com ascendência conhecida na família Costa da Lajeosa. Não tenho nenhuma informação sobre os feitos do Pe. João, a não ser os seis filhos de três mulheres solteiras, que documentadamente perfilhou. De casadas não reza a História.   Transcrição feita por um inquisidor de uma carta de perfilhação de João Nunes [da Costa] e de Manuel da Costa [Homem], filhos do Abade da Lajeosa De forma resumida, é esta a descendência imediata do padre João: Filhos de Violante de Loureiro, natural de Tondela: Bernardo da Costa cc Simoa Heitor em 1649, desconhecendo-se descendência deste casal. Teve uma b

João Baptista Pereira

Em 4 de Junho de 1942 um navio da US Merchant Marine , Velma Lykes, navegava no estreito do Yucatán, fazendo a rota de Houston para o Panamá, quando avistou um submarino alemão. Não houve tempo de reação, o navio foi atingido em cheio por um torpedo e afundou em menos de um minuto, sem possibilidade de lançar os equipamentos salva-vidas. Havia três engineers na casa das máquinas, que tiveram morte imediata na sequência do impacto do torpedo. Um deles era o beijosense João Baptista Pereira, de 54 anos, 25 de mar e 20 de cidadania americana. Vista parcial do relatório de perda do navio, onde se percebe que os três mortos pelo do impacto do torpedo eram os que estavam em engineering watch João nasceu em Beijós em 21-12-1887, faz hoje 136 anos. Primogénito de Adelino Augusto Pereira Montenegro, de Canas, e de Clara da Alegria Coelho e Moura, sendo neto materno de Diogo Coelho de Moura . A família emigrou para o RJ em 1893, estabelecendo-se em Cantagalo , mas regressou a Portugal cerca de 1

Diogo Coelho de Moura

Nasceu em Beijós faz hoje 215 anos, no mesmo dia em que a mãe faleceu. Aos três anos perdeu também o pai, ficando ao cuidado da madrasta, eventualmente com ajuda das tias maternas. Teve formação nas letras, como se depreende pela bela caligrafia que apresentava por volta dos 14 anos. Alistou-se no Regimento de Milícias de Tondela, donde passou para o "exército do usurpador" (D. Miguel), incorporando as forças liberais em 1833. Terá saído do exército um ou dois anos depois, fixando-se em Beijós. É já casado com Maria José da Alegria, nascida em Midões, mas baptizada em Cabanas, que assume protagonismo no envolvimento de Beijós no chamado Cisma , o qual deve ser entendido no quadro da oposição popular do mundo rural ao novo regime liberal. Efetivamente, em Beijós e arredores, há vários pontos de contacto entre estas 'lutas eclesiásticas' e os inúmeros episódios de violência e terror envolvendo partidários do cartismo e do miguelismo. A figura acima mostra as relaçõe

Bernardo Marques de Campos

Maria Rosária de Campos nasceu no Outeiro (Cabanas) em 1760, sendo filha de Francisco Pais, de Canas, e de Maria Bernarda de Campos, que vendia peixe em Cabanas. Rosária (ou Rosália, conforme a preferência do pároco, no papel de conservador) casou em 1783 com José Marques, de Beijós, tendo o casal instalado morada no bairro que hoje se chama Lugar d'Além. Devido à atividade da mãe, puseram-lhe em Beijós o cognome de Peixeira. Tiveram seis filhos, dois dos quais morreram de tenra idade. Chegaram à idade adulta: Jacinto Marques da Costa, morto em combate na Guerra Peninsular, com 25 anos. Pertenceu ao RI 11, que na altura se formou em Viseu. Entre 1808 e 1810 foi ferido várias vezes, não tendo resistido da última, em Junho de 1810. José Marques Peixeiro faleceu em Beijós com 38 anos, solteiro e sem descendentes. Deixou como herdeiro o irmão Bernardo, protagonista deste post . João Marques Peixeiro casou com Maria Pais [do Amaral] de Abrantes [Rato]. Faleceram ambos de uma peste em 18